NOVO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE HOSPITAIS DO RJ APONTA REDUÇÃO DE CARGA TRIBUTÁRIA E JUDICIALIZAÇÃO COMO PRINCIPAIS QUESTÕES PARA O SETOR EM 2015
Diretoria eleita estará à frente da FEHERJ pelo triênio 2015-2018
 
 

Na quinta-feira (5/2), tomou posse a nova diretoria da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FEHERJ). O ortopedista e diretor presidente da Casa de Saúde Santa Therezinha, Armando Carvalho Amaral, ficará à frente da Federação pelo próximo triênio (2015-2018). Além do presidente, a nova diretoria será formada pelo 1º vice-presidente, Fernando Antonio Boigues; o 2º vice-presidente, Jairo Epaminondas Breder Rocha; o 3º vice-presidente, Aécio Nanci Filho; o diretor secretário, Pedro da Rocha Miranda e o diretor tesoureiro, Gilson Dantas.

Amaral aponta que uma das prioridades de sua gestão é melhorar o diálogo entre a iniciativa privada e o poder público. Ele alerta que se não houver uma atenção do Executivo, Legislativo e Judiciário para questões como a alta carga tributária e a judicialização da Saúde a capacidade de investimentos da rede hospitalar permanecerá limitada.

- Manter um hospital torna-se uma tarefa dispendiosa quando se olha para números como o da tributação sobre medicamentos para humanos, que chega a 31%. Por isso a FEHERJ vai intensificar a atuação na Assembleia Legislativa, levando para os deputados o quanto é importante a revisão da carga tributária.

Outra meta para o mandato é buscar uma aproximação com o Judiciário, para que os juízes tenham uma visão mais abrangente da situação da rede privada. Diariamente, explica Amaral, liminares judiciais impõem aos hospitais particulares o atendimento a pacientes de CTI que não conseguiram vaga em unidades do SUS. Segundo a FEHERJ, a falta de leitos de CTI privados é agravada porque não há teto orçamentário para essas despesas e o estado e municípios não pagam, gerando um crescente déficit na rede privada.

Para o presidente da FEHERJ, uma alternativa para reduzir a judicialização seria que estado e prefeituras promovessem parcerias com a rede privada. Com isso, aumentaria a oferta de serviços e leitos, reduzindo, assim, as chances da população buscar na Justiça a garantia do atendimento prestado pelo setor público e viabilizando um teto orçamentário.

- A Federação trabalhará intensamente pela união do Setor Saúde, vamos ampliar a comunicação junto aos sindicatos filiados; lutar para que a aprovação de projetos de lei que favoreçam o setor seja mais rápida; além de representar a categoria de forma positiva e firme – completa Amaral, sobre as metas para a gestão.

Suplentes
Completam a nova administração os suplentes da diretoria Edmar Matos Lopes, Flávio Berriel Abreu, Jorge Guilherme Passos, Savio Suisso Tinoco, Thiago Borges, Vinicius Santos Queiroz. Para compor o Conselho Fiscal foram indicados Alexandre Soares Rodrigues, Rodrigo José Nunes e Sebastião Till, além dos membros suplentes Gerson Schorr, Hector José Magrani e Raymond El Khouri.


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