Na próxima terça-feira, 22, às 19h, a médica
Dra. Sabrina Chagas, da Oncoclínica, lança seu livro “Como
estamos? O desafio do câncer de mama”, na Livraria
Travessa, em Botafogo, Zona Sul, Rio de Janeiro. Escrita em forma
de diário, a obra “Como Estamos? O desafio do câncer
de mama” relata os 121 dias entre a descoberta de um caso
de câncer de mama em um homem e o fim do tratamento. Quem
conta a história é a Dra. Sabrina Chagas, oncologista
da Oncoclínica, acostumada a tratar e acompanhar a doença
de vários pacientes. O homem diagnosticado com o câncer
foi o pai da médica, o dr. Ricardo Chagas, renomado mastologista.
O relato de Dra. Sabrina, escrito a partir da troca de impressões
técnicas com os médicos que assistiram seu pai e
do acervo de conversas no WhatsApp com o próprio, constrói
uma rede de experiências que ela agora compartilha com outros
colegas que lidam diariamente com os desafios do tratamento do
câncer com pacientes e seus familiares, fragilizados emocionalmente
pela doença. É a história de uma especialista
que viveu o câncer sob o outro ângulo e conta como
este momento pessoal contribuiu para humanizar ainda mais sua prática
clínica. O projeto foi viabilizado pelo grupo francês
Pierre Fabre.
Câncer
de mama masculino
O câncer de mama representa apenas 1% dos casos da doença
em homens e é considerado relativamente raro. De acordo
com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em mulheres, é o
segundo tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo,
correspondendo a 25% dos novos casos da doença por ano
no universo feminino. No caso dos homens, por ser pouco comum,
costuma ter diagnóstico tardio pelo desconhecimento da
possibilidade da doença em pacientes masculinos e a consequente
falta de atenção aos sintomas.
O sinal mais
comum do câncer de mama no homem é o
mesmo que na mulher: um nódulo endurecido na região
mamária ou na axila que pode ou não atingir a pele
e provocar uma ferida. Assim como nas mulheres, não há causas
comprovadas da doença em homens, mas sabe-se que fatores
hereditários podem contribuir para seu desenvolvimento.
O tratamento é feito com a cirurgia de retirada do nódulo,
seguida ou não por quimioterapia, hormonoterapia ou radioterapia.
Sobre a autora
Sabrina Rossi
Perez Chagas , 37 anos, é médica
oncologista. Formada pela Universidade Gama Filho, tem residência
em clínica médica pelo Hospital Central da Aeronáutica
e em Oncologia Clínica pelo Hospital Clementino Fraga
Filho, da UFRJ. Fez parte da equipe do Hospital Pedro Ernesto/
UERJ. Integra o quadro de médicos do Instituto Nacional
do Câncer (Inca), da Oncoclínica Centro de Tratamento
Oncológico e do Centro de Excelência Oncológica
e atende em consultório particular.